O álcool transforma as pessoas. Tornam-se ainda mais prepotentes, demasiado confiantes. Sentem-se donos do mundo. Odeio prepotência! Enerva-me... assim como pretenciosismo. Enfim, são demasiadas as coisas que me aborrecem nas pessoas. Por isso, sou conhecida pelo ter um feitio agreste. Prefiro assim. Sou coerente comigo mesma e só tenho que dirigir a palavra a quem me apetece. Posso dar-me a esse luxo. Talvez agora seja eu que estou a ser pretenciosa. Mas, cada dia que passa, encontro mais pessoas sem conteúdo, absolutamente ocas, totalmente alteradas pelo álcool. Não tenho paciência!
Esta noite fui arrastada de discoteca em discoteca. Doem-me os pés... por aquilo que andámos e por aquilo que dançámos. Nem falo daquilo que bebemos por ter sido aquela que não bebeu o suficiente para ficar alterada... como já passa a ser hábito! Se calhar, o problema é meu. Sou eu que não bebo o suficiente para perceber os comportamentos resultantes de uma noite de copos e as conversas de circunstâncias que sempre achei desinteressantes.
Prefiro outro tipo de alterações. Começo a preferir a alteração que se verifica na pele após um dia de praia. Começo a achar as noites cada vez mais desinteressantes. Começo a ter curiosidade pelas coisas que se podem fazer de dia. Acho que é do calor. Não nego que me agrada particularmente uma bela noite de Verão sentada numa esplanada a ouvir o mar ou um passeio a pé.

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