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A mostrar mensagens de junho, 2003
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Ontem fui ver um excelente filme que recomendo a toda a gente. O filme trata a licença de porte de arma nos E.U.A. e sobre as mortes que existem com armas de fogo no país. Não existe nenhum motivo para que hajam tantas mortes, excepto a mentalidade norte-americana. Gostei imenso do filme!
Um artigo na Visão sobre web logs... A ler!
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Fui ver mais uma exposição do LisboaPhoto . Gostei especialmente de um fotógrafo japonês: Hiroshi Sugimoto. Hiroshi Sugimoto é um fotógrafo japonês que se tornou, durante a década de 90, numa das principais figuras do panorama da fotografia artística contemporânea. Especialmente conhecido pelas suas fotografias de longa-exposição de salas de cinema e drive-ins, de paisagens marítimas, dos dioramas de museus de história natural e de figuras representadas em museus de cera, Sugimoto tem desenvolvido, nos últimos anos, uma nova série centrada sobre os maiores ícones da arquitectura mundial do século XX ­ ex., Empire State Building, a Capela da Notre Dame de Haut projectada por Le Corbusier, a Igreja da Luz de Tadao Ando, a Casa Batló de Antonio Gaudi, o edifício Seagram de Mies Van der Rohe. São fotografias de grandes dimensões em que os edifícios aparecem desfocados: Sugimoto não pretende documentar a arquitectura, mas sim representar a sua solidez física e icónica, a sua c
Acordei muito bem disposta. Só faltava mesmo acordar com beijinhos e com pequeno-almoço à frente para ser perfeito... e um abraço. Gostava de ter aproveitado o dia. Havia algumas coisas que gostava de ter feito...
O álcool transforma as pessoas. Tornam-se ainda mais prepotentes, demasiado confiantes. Sentem-se donos do mundo. Odeio prepotência! Enerva-me... assim como pretenciosismo. Enfim, são demasiadas as coisas que me aborrecem nas pessoas. Por isso, sou conhecida pelo ter um feitio agreste. Prefiro assim. Sou coerente comigo mesma e só tenho que dirigir a palavra a quem me apetece. Posso dar-me a esse luxo. Talvez agora seja eu que estou a ser pretenciosa. Mas, cada dia que passa, encontro mais pessoas sem conteúdo, absolutamente ocas, totalmente alteradas pelo álcool. Não tenho paciência! Esta noite fui arrastada de discoteca em discoteca. Doem-me os pés... por aquilo que andámos e por aquilo que dançámos. Nem falo daquilo que bebemos por ter sido aquela que não bebeu o suficiente para ficar alterada... como já passa a ser hábito! Se calhar, o problema é meu. Sou eu que não bebo o suficiente para perceber os comportamentos resultantes de uma noite de copos e as conversas de circunstâncias
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Gostei do filme que fui ver ontem. Gostei igualmente da companhia. Gosto imenso de cinema. Por vezes, é complicado encontrar companhia para ir ao cinema ver os filmes que gosto. Considero que os filmes se dividem em duas categorias: aqueles que não se podem perder no grande ecrã (do cinema) e aqueles que se podem ver em casa (em video ou DVD). Como tal, há filmes que faço questão de ir ver ao cinema. Odeio ver os mega êxitos de bilheteira. Embora alguns até possam ser bons filmes.
burocracia - modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo; classe dos funcionários públicos, especialmente os funcionários do Estado. Esta definição não demonstra o que é a burocracia do Estado Português. Nesta altura do ano, começamos todos à espera de receber o reembolso do IRS. Infelizmente, este ano corre um boato que o Estado não tem dinheiro para pagar. Os contribuintes que passam um ano inteiro a trabalhar sentem-se explorados e com razão! Se nem o Estado tem dinheiro estamos muito mal... A mim parece-me que o Estado tem dinheiro mas não deve é saber geri-lo. Aconteceu-me um episódio caricato com o cartão de contribuinte. Após ter ficado sem documentos, fui pedir 2ª via do cartão de contribuinte. No
Dia de São João. Feriado no Porto. Foi noite de bailarico, sangria e manjericos no norte do país. Ainda falta o S. Pedro dia 29... Lembro-me que há uns anos atrás ía para os bailaricos todos os fins-de-semana e todas as vésperas de feriado: 10, 13, 24 e 29. Havia sempre um bailarico onde ir. Recordo-me de comprar rifas nas quermesses e calhar-me sempre a coisa mais palerma que lá havia. O local onde mais me agradou ir aos santos populares foi em Belém, à beira rio, ao lado do Museu de Arte Popular. Julgo ter sido o único ano que ali houve arraial... Actualmente, esse espaço está muito bem aproveitado com duas belíssimas esplanadas mas o Museu de Arte Popular ainda está em obras.
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Mais um filme do Spike Lee que retrata a violência norte-americana... Mais dois filmes excelentes mas violentos e ambos com o mesmo actor : Filmes a ir ver ao cinema :
Há pessoas pelas quais é demasiado fácil apaixonarmo-nos. Pessoas extraordinárias. Pessoas com quem nos apetece partilhar momentos... Tinha decidido que nunca mais me voltava a apaixonar, que o meu coração iria continuar fechado a qualquer investida do mundo exterior. Tinha decidido que iria ficar sozinha o resto da vida. Tinha adoptado como companhia a solidão. Iria deixar de me preocupar com outra pessoa porque nunca iria gostar de ninguém o suficiente para me importar. Deixaria de me desiludir constantemente com as pessoas porque nunca iria criar expectativas. E, assim, aprendendo a viver com a solidão nunca mais me iria magoar porque nunca mais me iria apaixonar. É difícil virar costas a uma paixão verdadeira. É muito complicado deixar tudo para trás e seguir em frente. Ainda mais complicado é apagar o passado... com tudo o que isso implica.
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O dia voltou a sorrir. Acordei bem disposta apesar do tempo estranho que vi através da janela. Se calhar é só aqui. Se calhar sou só eu que acordei bem disposta. Às vezes sentimo-nos de tal forma ligados a outra pessoa que só esse sentimento nos faz acordar com boa disposição. Depois sentimo-nos incompletos por não termos essa pessoa por perto para nos dar um abraço...
A noite foi demasiado agradável para não ser repetida. Ainda é possível passear pelos jardins lisboetas sob uma Lua em quarto minguante perfeita. O improvável pode acontecer. Ouvem-se grilos. E até se ouvem galos a cantar com as horas trocadas. Interrogo-me como é que duas pessoas podem passar horas a conversar e ainda ficar com um milhão de coisas para dizer. Fica a vontade de querer que a noite não acabe. É tão raro encontrar isso noutra pessoa. É raro encontrar alguém com quem seja um prazer trocar ideias, pensamentos, sentimentos. Há pessoas que não nos deixam indiferentes. Pessoas que não é possível que não queiramos que façam parte da nossa existência. Pessoas perigosas pelas quais nos podemos apaixonar perdidamente e esquecer o mundo que nos rodeia e o passado que magoa.
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Sem a música, a vida seria um erro Autor: Nietzsche, Friedrich - Alemanha [1844-1900], Filósofo Fonte: "O Crepúsculo dos Deuses" Como tal, não vou perder o Festival do Meco A música de dança/ electrónica é a banda sonora do terceiro milénio. É um exemplo de comunicação pura, o produto feliz da tecnologia ao serviço da criatividade. Da pista de dança transborda imaginação, divertimento e ousadia. Sonha-se, divaga-se, derrubam-se fronteiras e preconceitos. Vive-se e respira-se. Por isso, nada melhor do que comemorar a 3ª Edição com dois dos seus mais estimulantes e incontestáveis representantes, Bjork e Moby. Mas a Herdade do Cabeço da Flauta estende-se na paisagem das novas tendências e convoca para o palco a reinvenção permanente do trip-hop pela mão dos Nightmares On Wax (o projecto de George Evelyn) e aposta, incondicionalmente, na revolução sonora perpetrada pelos Spaceboys. Sob o signo da diversidade e versatilidade, a Tenda Journeys vai derreter-se em man
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Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura Friedrich Nietzsche Agora que me estava a conseguir libertar, volta tudo. As dúvidas, as incertezas trespassam-me. Eu já me tinha conseguido libertar e afastar. Tinha fechado todos os sentimentos dentro de um baú que escondi num canto recôndito do meu coração. Parece que o baú quer explodir e deixar à soltar todos os sentimentos. A vida é tão mais simples quando voltamos as costas a tudo, quando nos afastamos de tudo aquilo que amamos e que nos magoa. Gostava de ter um botão para desligar por completo os sentimentos. Prefiro tornar-me fria e insensível do que voltar a ser magoada. Prefiro nunca mais amar. Gostava de conseguir afirmar que preferia nunca mais me apaixonar. Claro que as relações de uma noite sem qualquer tipo de envolvimento seriam a alternativa. Por vezes, estas relações até duram mais do que uma única noite. E até pode acontecer que daí nasça uma paixão verdadeira e intensa. Mas, ao fim d
Já tudo me parece igual, uma simples repetição de acontecimentos. Como que de um filme se tratasse em que tudo acontece exactamente da mesma maneira, com a mesma banda sonora, com as mesmas personagens. Estou a precisar de mudar de ares, de conhecer coisas novas, de ter novas experiências, de ouvir outra banda sonora. Ao fim de algum tempo, no meu caso, pouco tempo, a rotina aborrece, cansa, sufoca... Nessas alturas só me apetece afastar do mundo. Respirar ar puro. Mudar de ares. Conhecer pessoas diferentes. Os dias e as noites parecem um constante déju vu. As bebidas são as mesmas, as conversas são as mesmas, as musicas são as mesmas, as pessoas são as mesmas. É tudo igual, tudo repetido vezes sem conta até à exaustão. Mas, por vezes, tenho um certo receio de conhecer um sítio novo. E se acontecer me parecer exactamente igual a todos os outros sítios que já conheço? Esta é uma perspectiva assustadora. Parece que deixou de haver coisas novas para conhecer, para fazer, para ver, para
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Há tantos sítios que gostava de visitar. Nova Iorque, Tóquio, Seychelles, Cabo Verde, Praga, Budapeste, Paris, Ibiza, Grécia, Cuba ... Gostava de ser turista profissional. Poder contar relatos das minhas viagens. Mostrar fotografias dos locais que visitei. Ter amigos espalhados pelo mundo inteiro que visitava com regularidade... Fascinam-me as grande metrópoles, como Nova Iorque. Fascina-me a forma como as pessoas utilizam e partilham o espaço urbano.
Hoje, sim, esteve um excelente dia de praia! Por mim, tinha ficado por lá até anoitecer... Até a água estava à temperatura ideal! Quando anoitecesse, comia um petisco numa tasca qualquer da Costa e depois ía beber uma caipiroska ainda de bikini num bar com uma esplanada na praia... Isso, sim, seria um dia perfeito!
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Um convite para uma viagem de mota é quase sempre irrecusável. Nomeadamente quando esse convite surge após uma noite de copos. Isso não é nada justo! Primeiro aceita-se, depois reflecte-se e recusa-se. Não é mesmo nada justo! O que é ainda mais injusto é o destino da viagem... Um dos locais onde sempre se quis ir. A vida é feita de pequenas injustiças. Santiago de Compostela é um daqueles locais que quero conhecer. Cidade fundada no século IX. É um local de peregrinação (supostamente) católica por ser o local onde estão sepultado um dos apóstolos - Tiago. Existem rotas já definidas de peregrinação: de França, de Espanha e de Portugal. Na estrada existem placas com vieiras (o simbolo do Caminho de Santiago) a indicar a rota. A peregrinação a Santiago de Compostela já se faz há mais de 200 anos. Claro que cada vez mais pessoas vão a Santiago de férias. Mas os peregrinos vão até Santiago de Le Puy e passam cerca de 2 meses a andar, outros partem de St. Jean ou Roncesvalles nos Pir
Curiosidades: Em 10 minutos, um furacao produz mais energia do todas as armas nucleares juntas. Em geral as pessoas temem mais as aranhas do que a morte. 90% dos taxistas nova-iorquinos sao imigrantes recem-chegados. 35% das pessoas que utilizam agencias de encontro ja estao casadas. Os elefantes sao os unicos animais que nao podem saltar. So 1 pessoa em cada 2 bilhoes vivem ate aos 116 anos ou mais. E possivel fazer uma vaca subir escadas, mas e impossivel faze-la descer. As mulheres piscam os olhos 2 vezes mais do que os homens. E fisicamente impossivel lamber o proprio cotovelo. A cadeira electrica foi inventada por um dentista. Todos os ursos polares sao canhotos. O olho de uma avestruz e maior do que o seu cerebro. Se a Barbie tivesse altura humana, teria as medidas seguintes : 39-23-33 O isqueiro foi inventado antes dos fosforos.
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Não se consegue estar na rua e em casa só com as janelas fechadas... É mesmo calor! Parece que hoje estiveram 40ºC em Lisboa. Isto assim nem dá para respirar e muito menos para pensar.
Cansada de relações vazias. Farta de pessoas sem conteúdo. Enervada com pessoas que não questionam nem se interessam pelo mundo que nos rodeia. Aborrecida por não ter com quem partilhar momentos... Aprender a ser independente só traz desvantagens. Quando temos alguém com quem partilhar experiências, não o sabemos fazer ou não o queremos fazer. Fechamo-nos dentro da nossa concha e vamos gradualmente afastando todos os que se aproximam. Deixamos de acreditar e de confiar nas outras pessoas...
NO TE QUIERO sino porque te quiero y de quererte a no quererte llego y de esperarte cuando no te espero pasa mi corazón del frío al fuego. Te quiero sólo porque a ti te quiero, te odio sin fin, y odiándote te ruego, y la medida de mi amor viajero es no verte y amarte como un ciego. Tal vez consumirá la luz de enero, su rayo cruel, mi corazón entero, robándome la llave del sosiego. En esta historia sólo yo me muero y moriré de amor porque te quiero, porque te quiero, amor, a sangre y fuego. Cien Sonetos de Amor Pablo Neruda
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Tenho fome de tua boca, de tua voz, teus cabelos e pelas ruas vou sem me nutrir, calado, não me sustenta o pão, a aurora me desconcerta, procuro o líquido som de teus pés pelo dia. Faminto estou de teu sorriso resvalado, de tuas mãos cor de furioso celeiro, tenho fome da pálida pedra de tuas unhas, quero comer tua pele como intacta amêndoa. Cien sonetos de amor Pablo Neruda
Ainda há pessoas que me surpreendem positivamente. Estou demasiado habituada a que me desiludam. Criam-se expectativas das pessoas que elas não cumprem e falham. É a isso que estou habituada. Não nos podemos entuasiasmar porque o mais certo é desiludirmo-nos. É o que acontece sempre.
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A areia da praia é confortável para dormir mas não substitui uma noite dormida numa cama... com almofada! Embora a banda sonora numa praia deserta seja imbatível... Adormecer a ouvir o mar. Gostava de dormir uma noite numa praia deserta. Acordar de manhã e a praia continuar vazia, desconhecida.
Como será que as pessoas se conhecem nos dias que correm? Ainda se conhecem pessoalmente? Ou já passamos a conhecer-nos só na net? Isso recorda-me a história de um grupo de chat. Combinaram encontrar-se. No encontro ninguém falou. Ninguém comunicou verbalmente. O encontro acabou rapidamente. De regresso ao conforto do lar, voltaram todos a comunicar uns com os outros através de uma janela sentados em frente ao monitor. Vão surgindo com mais frequência locais (na net) onde se pode encontrar o parceiro/a ideal. Depois de escolher cuidadosamente, começa a troca de emails ou mensagens até que decidem conhecer-se pessoalmente. E aí tudo pode acontecer... Conheço um caso em que duas pessoas se conheceram na net. Trocaram mails. Depois trocavam mensagens na net e através do telemóvel. Até que se conheceram pessoalmente. Houve um click! Namoraram quatro intensos meses e depois acabaram um pouco como começaram... por sms! Será que as pessoas se conhecem realmente? Será que as pessoas se dão
Claro que a ida até ao Castelo na noite de Santo António é sempre muito complicada. Uma massa compacta de pessoas a subir e uma massa compacta de pessoas a descer. Pessoas a dançar em varandas. Por todo o lado se vendia cerveja, sangria, bifanas, febras, manjericos... o costume! Como todos os anos fui ver por onde andava a melhor sangria. Não tive oportunidade de provar muitas. Gostei da sangria afrodísiaca mas ainda gostei mais da sangria do copo de alguém com quem nos cruzámos... Como todos os anos encontrei pessoas conhecidas pelo caminho. E, para variar, entornei sangria em cima de mim. Mas isso acontece sempre. Já não é novidade. Agora, ao longe, ouve-se a música bem alta da academia recreativa onde está a decorrer um bailarico. Ainda não ouvi música popular portuguesa, como é habitual. Às 2h acabará a música. E daí talvez não porque hoje é noite de Santo António... Não vou ficar por aqui para poder confirmar. Mas também não é importante. Mas a noite foi interessante, principal
Hoje é a noite dos Santos Populares... em Lisboa. É a noite de Santo António . No Porto festejam o São João a 24 Junho. Vai tudo para o bailarico, para as sardinhas, para as febras, para a sangria, para a ginginha, para as febras, para as farturas, para os manjericos...
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Sou uma insatisfeita! insatisfeita: fem. sing. de insatisfeito; insatisfeito: adj., que não está satisfeito. Uma definição um pouco simplista...
Cada vez mais me sinto sozinha. Começo a habituar-me à solidão. Sinto-me mais feliz nos braços da solidão do que nos braços de um homem. Mas um abraço é sempre reconfortante... Não raramente sinto falta de um abraço forte e aconchegante, de um telefonema ao final do dia, de um convite para passar um fim-de-semana num sítio longí­quo e deslumbrante... Mas isso passa (rapidamente) e volto a sentir o peso da solidão. Sinto esse peso cada vez mais leve e o sentimento começa a fazer parte de mim. Começo a habituar-me à solidão... Sinto-me uma pessoa solitária - uma daquelas pessoas que observa a vida. Mas não faço como as ditas pessoas solitárias que deixam a vida passar ao lado... Faço o possível por fazer o que gosto e por chegar ao fim de cada dia satisfeita. Nos dias em que me sinto insatisfeita é quando me recordo que sou uma pessoa solitária. Mesmo no meio de uma multidão podemos estar sozinhos. Parece-me que a solidão já é um estado de espírito que me tem acompanhado nos últimos
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Não me recordo do meu primeiro cigarro... nem sequer me recordo da situação nem das pessoas com quem estava! Ao ver o Jim Jarmusch a dissertar sobre o seu último cigarro em Blue in the Face , ocorreu-me que tal como ele não me recordo do primeiro cigarro que fumei...
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A minha única diferença em relação a um homem louco é que eu não sou louco! Autor: Dalí, Salvador - Espanha [1904-1989]
Estavam todos no bailarico. Alguns esqueceram as preocupações da labuta diária. Outros tiveram mais um pretexto para beber uns copos de vinho. Afinal, é véspera de feriado e podem dormir até mais tarde. Amanhã acordam, praticamente à mesma hora que se levantariam para ir trabalhar, as mulheres tratam do farnel, vestem os fatos de banho às crianças, arrumam as alcofas, procuram o chapéu de sol, o creme protector, as cadeiras e as toalhas e lá vão eles rumo às praias da Costa da Caparica! E é vê-los sentados na cadeira de praia a ler o jornal desportivo e as mulheres pôr creme protector às crianças que querem escapar para dentro de água. "Só tiras o boné se fores à água!" Chega a hora do almoço. As mulheres gritam pelas crianças que estão mais entretidas a fazer castelos na areia e a sonhar com outros mundos. Acabam o almoço como o começaram: em silêncio. Em seguida, ouve-se a lenga-lenga habitual: não podes ir à água, acabaste de comer, tens que fazer a digestão... O compli
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Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são Autor: Montesquieu, Baron de - França [1689-1755], Filósofo, Jurista A vida é feita de pequenas injustiças. Temos que saber viver com elas. Somos obrigados a respirar fundo e andar p'ra frente sem poder ripostar... e ficamos a pensar que isto não é nada justo! Mas nada podemos fazer contra este estado de coisas. O que nos faz sentir impotentes e pequeninos e inúteis. Quem é que nos iludiu dizendo que a vida era justa? Fazendo-nos acreditar no pote de ouro no fim do arco-íris? Mas só assim sabemos apreciar verdadeiramente a felicidade. Ou estas pequenas injustiças existem precisamente para nos fazer apreciar a felicidade. Mas... o que é a felicidade? Que conceito é esse que todos procuramos? Como é que sabemos se estamos mesmo a ser felizes quando aquilo que uma pessoa considera felicidade pode